Bichos! Hoje, Anebarone está testando um formato de podcast curto, solo e sem pauta aprofundada. Serve para apresentar jogos e mostrar o que andamos fazendo, rapidamente 🙂
Essa categoria de episódios mais curtos seria tipo um Bichos Geeks… Drops? Petisco? Bifinho?
Apresento a visão geral do Enderal, um mod de conversão total do Skyrim (apenas do jogo base ou da Legendary Edition), com músicas, história e dublagem nova, apresentando um mundo sombrio e tocante. ♥
Pauta usada no cast
Não é a transcrição exata, mas trago algumas infos, coladas do meu roteiro, para quem preferir ler o material. 🙂
Estou jogando Enderal, que é um mod de conversão total do Skyrim, com história, músicas, dublagens alguns sistemas novos.
O resumo da história
Coisas ruins estão acontecendo no mundo. Animais estão mais agressivos, pessoas estão se comportando de maneira diferente. Você se vê no meio dessas situações, e de um grupo que começou a investigar os porquês do mundo. Há artefatos, deuses que sumiram, cultos.
É uma história de dark fantasy, e na qual vi elementos “lovecraftianos”. Há temas de horror existencial e de realidade versus sonho, e de consciência e livre arbítrio. Estou sendo bem geral para não entregar spoilers, mas, comparando com Skyrim, é uma ambientação mais sombria.
Desenvolvimento
Ele é feito pela SureAI, uma equipe alemã de menos de 20 modders que trabalha com Elder Scrolls há muitos anos, tendo feito o primeiro mod para ES Morrowind em 2005. O Enderal começou a ser feito em 2012, e foi lançado em 2016.
Ela não tomou processo da Bethesda – há certa distancia entre as empresas, mas a Bethesda chegou até a enviar champanhe para a equipe num momento comemorativo, e responderam algumas questões sobre o desenvolvimento. No final, Enderal também ganhou uma página no Steam.
Sobre a instalação
Basta ter o skyrim base ou legendary. Não funciona com a Skyrim Special Edition, nem precisa de dlcs.
Comparações entre Enderal e Skyrim
- A UI é modificada, há um sistema de organização dos itens;
- Novas skills, que não evoluem por uso, mas com livros;
- O nivel de personagem dá 1 ponto de perk e a escolha entre HP/MP/Stamina, igual Skyrim;
- E uns pontos de craft / learn para limitar o número de skills aprendidas por nível
- Há uma guilda de mercadores, mais duas facções pedindo sua ajuda. Elas são antagonistas no lore, mas no momento do jogo em que estou elas estão unidas para te pedir ajuda;
- A exploração do começo do jogo foi bem recompensada. Há bastante coisas escondidas pelo cenário;
- E, também diferente de Skyrim, coletar todas as comidas e ingredientes + cozinhar + alquimia é sucesso, tanto pelo dinheiro quanto pela sua vida não regenerar automaticamente;
- Ah, é. Sua vida não regenera automaticamente;
- O final do jogo encerra o gameplay, também. Pelo menos por enquanto. Então vi jogadores aconselhando a explorar e fazer tudo na hora em que a main quest parecer perto da conclusão;
- Recomendo manter saves. Pelos bugs, pelas escolhas morais e pelo final.
Não gostei
Não gostei do sistema dos livros (acompanhar os pontos é chato, comprar livros é chato), e estou confortável com o uso de skill naturalmente, para ganhar níveis. São mais de 15 skill trees e você tem que saber quantos pontos há em cada, para comprar a quantidade e nível certo do livro. Parece bonitinho/divertido, mas depois de um tempo tendo que usar um caderno para acompanhar as coisas sem depender dos menus, enjoei bastante. Seria bom se o menu de compra dos mercadores já mostrasse seus pontos de skill atuais, e quantidade de livros possuídos.
Aperte o Play e ouça o barulho da bicharada!
Você também pode baixar o podcast para ouvir depois!
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Comentado no Cast e Recomendações
Produção:
Pauta: Anebarone
Edição: Anebarone
Créditos:
A música da intro é de Derris-Kharlan, e ela foi editada pelo amigo Smailin Stockermann!
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Valeu!!!!
Olar, Bichos. Tudo bem com vocês? Espero verdadeiramente que sim, principalmente dado a nossa situação mundial atual. Enquanto perambulava pela internet em busca de compreender um pouco mais sobre esse jogo, compreender um pouco mais sobre o desenvolvimento, quem sabe, ou até mesmo peculiaridades que rodiassem a sua existência e encontrar no meio do caminho pessoas que gostassem do próprio, assim como eu, encontrei essa edição – apesar dela não ter sido a primeira que eu ouvi.
Dragon’s Dogma, coincidentemente, foi a minha primeira edição do site. Eu havia guardado o link dessa postagem e coincidiu de no mesmo momento e muito recentemente eu ter voltado a jogar Dragon’s Dogma, ter dado mais uma chance ao seu DLC – que na época não havia me interessado muito, mas que felizmente acabei por termina-lo e tirei toda e a mais pura completa satisfação que eu poderia daquele jogo, a ponto de que não me sinto confortável em voltar, dado tamanha satisfação da qual eu sai dele. E foi o mesmo com Enderal.
Eu ainda sonho em poder reunir algumas pessoas e desmiuçar, do início até o seu término, todos os detalhes que percorrem o jogo e o feito técnico que é esse “mod-jogo” em relação à sua base, no caso, Skyrim. Uma dessas coisas que ficou comigo, é a trilha sonora quase que impossível de boa, em relação a uma ambientação medieval estruturado em cima de uma base já muito conhecida. Mas que principalmente dado os elementos horríveis que ele possuí, no sentido temático. Esse mundo é opressivo de uma forma que eu raramente consigo experienciar e em uma memória recente eu só conseguiria apontar Dark Souls e NieR, jogos que amplamente também trabalho em conjunto na construção de uma ambientalização opressora, tanto em relação ao mundo que ali já existe e continuará existindo fora da sua existência comportamental, assim como também os seus personagens ali contidos e como eles te tratam ao longo do jogo ou como está a situação deles dentro desse mundo.
Eu me sentia com medo e com um sentimento de angústia quase claustrofóbica em Enderal, o tempo inteiro. No seu mid-game, após entender como funcionava o sistema de levels, empoderamentos baseados em classes e como esse jogo não quer, definitivamente, fazer o que Skyrim fez em seu combate e abordagem, eu consegui me sentir muito forte. Ainda sim, no momento que a história progride e “certa revelação é feita COMO SE NÃO FOSSE NADA para você na Ark”, eu voltei a ter esse sentimento e só foi escala a baixo (no bom sentido, porque eu adorei o sentimento. Não era inerente à uma defeituosidade do jogo, mas sim da sua ambientação narrativa).
Eu gostei bastante de ver esse podcast, eu não quero ouvir o próximo pois eu ainda não terminei! Sim, ainda estou jogando, realizando uma promessa auto-imposta de terminar tudo, toda e quaquer side-quest, qualquer conteúdo narrativo extra que ele possua, eu quero completar. Consegui isso com Skyrim – depois de muito tempo, então eu quero isso em Enderal, que narrativamente, é um jogo de uma escala menor no que diz respeito à sua quantidade. (Mas o que ele tem de qualidade é de saltar os olhos de tão impressionante).
Amei conhecer vocês, amei conhecer o tipo de conversa, o tipo de abordagem pessoal de vocês – não somente para um tema, mas para um podcast em si e no que diz respeito a experiência em áudio que será entregue, essa valorização da conversa, do bate-papo, me lembrando bastante o tipo de tratamento que o André Campos possuí no Jogabilidade. É bem gosto ver que existe um conteúdo Brasileiro de Enderal aqui.
Espero que voltem, as responsabilidades tornam que nossas criações de conteúdo sejam deveras complicadas, mas aguardo as continuidades. Boa sorte nas próximas criações.
Até a próxima. <3
Opa!
Primeiramente, ficamos MUITO felizes de receber o comentário e ver suas experiências com o DD e o Enderal!
Coincidentemente, também joguei um pouco de Dragon’s Dogma recentemente (após parar desde 2016-7), pois queria deixar meu pawn com equipamentos e inclinações melhores para os outros jogadores o usarem.
Sem dar spoilers ou elaborar este parágrafo tanto quanto eu queria, acho que vai gostar bastante da segunda parte do cast, então, porque fiz referências a alguns temas deste comentário 🙂
Ainda bem que a trilha do Enderal é gratuita, pois baixei e ouço toda hora enquanto faço outras coisas. É realmente fenomenal. Concordo também com o sentimento de claustrofobia e impotência (e como uma coisa boa que enriquece a narrativa), e realmente fazia um tempo que eu não me sentia assim num RPG.
Mas sério, ficamos muito felizes por ter curtido nossos casts e abordagem! Como não estamos fazendo casts com a mesma frequência, de vez em quando trazemos lives na Twitch e testamos vídeos de visão geral no Youtube, para mantermos certa presença.
Se cuida (nunca é demais nos tempos atuais), e cheers!
Juliane